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Sunday 29 May 2016

Petiscada noturna no Barreiro

A casa é já uma velha conhecida e ponto de passagem obrigatório para uma bela caracolada, quando a época do bicho inicia. Vamos até ao Barreiro petiscar.


choco frito
pica pau de porco
Nome: Dez Reis
Data da visita: Maio de 2016
Localização: Barreiro
Comentário: o mês de Maio é sempre aguardado com alguma expectativa. Perguntarão os mais devotos se estará relacionado com o facto de ser o mês de Maria, mas temo que não seja por algo tão elevado! É mesmo porque é quando arranca a época do caracol e manda a regra que se teste o pitéu logo no inicio da temporada para confirmar se o Inverno foi de feição para a criação do famoso molusco gastrópode. Odiado a norte e amado a sul, o caracol é petisco comum em tascas, cafés e restaurantes um pouco por todo o lado. Por motivo de andanças pela margem sul, quis o destino que calhasse ao Dez Reis receber o vosso narrador para uma petiscada. A sala é ampla e espaçosa e o staff simpático e letrado na arte do bem receber, rapidamente nos instalam e nos confrontam com um prato do belo molusco. Bom tamanho, picante q.b, com um molho cheio de sabor, chega a ser viciante e só conseguimos parar quando na travessa já só repousava molho. Acompanhou com as clássicas torradas com manteiga. Finda a primeira dose, o caminho evidente seria um repeteco, mas a decisão foi avançar para outras especialidades da casa e foi sobre uma dose de choco frito que a escolha recaiu. Estaladiço, notoriamente fresco e acabado de fritar serviu para matar saudades e lembrar que Setúbal é já ali. As doses são generosas e o estômago começava a dar sinais de estar saciado. Fomos portanto obrigados a tomar uma decisão de gestão que iria afetar o restante percurso do fight: finalizar com uma sobremesa ou avançar sobre mais um pestisco? Pestisco foi a escolha unânime e depois de "marisco" e "peixe" um prato de carne seria a decisão adequada. Seguimos a sugestão do simpático empregado e escolhemos um pica pau de porco com ovo. Finas aparas de fêveras de porco misturadas com ovo estrelado que acabou por cozinhar com o calor do próprio prato compunham este prato que acabou, em minha opinião, por ser a estrela da noite. Simplesmente delicioso. Servido com batatas fritas, estaladiças e visivelmente acabadas de fritar.
Todo o fight foi acompanhado por cerveja(s) fresca. Há um branco da casa, também ele muito bom e que serviu para fights passados, pelo que se está o leitor a planear uma visita à casa deixo a dica que o  poderá escolher sem qualquer tipo de receio.
Fechadas as hostes, veio a conta que rondou os 20€/pax. Claro que irá sempre variar conforme o que se comer e principalmente do que se beber, mas pelos preços dos vários pratos, dificilmente ultrapassará esta grandeza de valores. É um valor perfeitamente justo e adequado para a qualidade e generosidade das doses.
Nota informativa de alto valor: a casa está aberta até ás 2am! É o tipo de informação que é de elevada importância deter.
Repeteco? Já foi ... mais do que uma vez.

Café Dez Reis Menu, Reviews, Photos, Location and Info - Zomato
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Sunday 22 May 2016

Com vista sobre o Oeste

A exposição de motos, Exposalão, é um dos dias mais aguardados pelos amantes das duas rodas, não tanto pela exposição em si, mas sim por ser uma oportunidade de rumar à bela Batalha, com o seu imponente Mosteiro, património da Humanidade e em vias de ser considerado monumento panteão. Se a isto juntarmos uma boa almoçarada, coisa fácil de acontecer na região, temos receita para um dia diferente e entusiasmante.Vamos ao Oeste.






Nome: Tasca do Rogério
Data da visita: Abril de 2016
Localização: Cortes, Leiria
Comentário: já acima foi detalhado que o destino do dia era a Batalha. Spots para comer não faltam, e até sei que os há com qualidade, mas a simples vista de ementas em inglês, francês e alemão um pouco por todo lado a juntar a uma imensidão de turistas, cor de lagosta, passeando pela vila, despoletou uma intensa necessidade de sair desse registo e buscar um spot onde fosse possivel desfrutar de honesta e típica comida portuguesa. Sabiamos que a cerca de 10kms, num lugarejo para os lados de Cortes, existia um tasca típica de nome a Tasca do Rogério que dispunha de uma esplanada com vista espetacular onde se operava com mestria a grelha e o carvão. O sítio é mesmo de dificil acesso. Se com GPS não é facil, sem recurso a esta tecnologia arrisco dizer ser mesmo impossível a quem não seja da terra, encontrar a casa. Depois de percorridos quelhos e caminhos da aldeia de Abadia, em Cortes, chegamos à tasca, uma casa praticamente descaracterizada com um pequeno estacionamento na frente, lado a uma pequena esplanada coberta, com uma vista deslumbrante para uma paisagem com influências mediterrânicas e atlanticas, tão típica da região do Oeste.
Vista da esplanada
Quis a metereologia e a ocupação da casa que tivessemos o privilégio de ficarmos instalados no exterior. Por sugestão do próprio Sr. Rogério, fomos num misto de carnes grelhadas, de porco e vaca. Enquanto aguardavamos pelo misto, fomos matando a fome com uma tiras de barriga de porco e uma murcela de sangue grelhada, que estava simplesmente divinal com um bom sabor a cominhos. A fama não é portanto infundada! Em pouco tempo estavamos frente a frente com o dito misto, sobre o qual apenas coisas boas há a dizer: carnes de qualidades, bem grelhadas, sem estarem demasiado secas e com bom sabor. Todo o festim de carnes foi acompanhado com o tinto da casa, servido em caneca de barro, da zona do Cartaxo. Aromático, com estrutura q.b. para aguentar o petisco. Findo o misto, houve ainda vontade (o espaço já nao era assim muito) para um bis de murcela ... aquele perfume a cominhos, a isso obrigou. De novo, fantástico! 
A generosidade das doses e o refill de murcela permitiam que se desse por completo o fight, mas o espaço e o bem que fazia sentir, forçaram a ida à sobremesa. As opções não são imensas, e andam à volta de doçaria tradicional. Coube à delicia de chocolate (aka mousse de cocolate) a finalização. Fresca e evidentemente caseira, fechou com chave de ouro o evento. Um licor beirão com gelo, rematou e fez avançar para o pedido da conta. O momento da conta, seguiu a linha da informalidade que caracterizou todo o fight ... o Sr. Rogério, com uma rápidas contas de cabeça fez um valor de 15€/pax. Um valor mais do justo para o momento que tinhamos vivênciado em su casa.
Repeteco? Não sei quando voltarei a Abadia, Cortes em Leiria, mas quando o fizer voltarei à Tasca do Rogério, seguramente! Lambetacho approved!


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Saturday 14 May 2016

Escondidinho em Alfena

Teve já o leitor/comensal, em algum momento uma necessidade de regressar ás bases e tirar prazer dos simples e honestos sabores da verdadeira cozinha portuguesa? Acredito que sim! Pois bem, este spot é dedicado a si. Prepare o GPS e rume à bela <ironic>Alfena</ironic>.








Nome: Tasca do Zé
Data da visita: Abril de 2016
Localização: Alfena ... em bom rigor aquilo é Folgosa, Maia. Porém é mais Alfena do que Folgosa
Comentário: conhece aquele tipo de casas que não são amplamente conhecidas pelo público em geral, mas que a malta mais letrada nestas andanças do tacho conhecem perfeitamente? Pois bem, a Tasca do Zé é um desses exemplos. Localizado numa recôndito quelho da zona da Travagem, para os lados de Alfena, de estacionamento difícil e com uma entrada discreta, a chegada ao spot não deixa antever a petiscada que aí vem. Com uma decoração rustica de parede em pedra, imediatamente somos envolvidos por uma sensação acolhedora que se mantém com o atendimento simpático e atencioso do staff. A parede da fama, com fotos de alguns ilustres convidados logo à entrada, permite tranquilizar os mais apreensivos ... porque será que fotos de famosos nas paredes dos restaurantes,  transmitem uma noção de qualidade a uma casa? Adiante. Instalados, enquanto perscutamos a ementa, vamos degustando uns rissois e pataniscas, notoriamente acabadas de fritar. Muito boas e que trazem mais uma leva de confiança para o resto do fight.
A ementa é diversa e conta com referências de carne e de peixe. Há pratos a pedido e um conjunto de pratos do dia, onde recaiu a escolha, concretamente para o coelho assado.
Em curto espaço de tempo somos servidos e estamos em condições de iniciar a degustação. O coelho vinha servido em travessa de barro que transmitia uma sensação reforçada de comida caseira, sensação essa que se manteve quando a primeira garfada foi à boca. Sabia mesmo a comida de forno, cheia de força e sabor. Batatas assadas e legumes salteados acompanhavam o carne. Os legumes estavam bem temperados com vinagre, um sabor pouco consensual mas que cai nas minhas preferências. A dose essa é bem servida e seguramente suficiente, mesmo para o comensal mais capacitado. Coube a uma caneca de 0.37cl do tinto da casa, a tarefa de casar com este prato, com familiaridades de caça, que cumpriu na perfeição e sem dificuldades. Infelizmente, não me foi possível saber mais sobre a ficha do néctar, nomeadamente a sua origem, mas fosse de onde fosse era aromático e com bons taninos, pelo que em visita futura poderá servir de escolha sem qualquer tipo de constrangimentos ou receios.
Chegada a altura de adoçar a boca, o mero avistamento de cheesecake fez com que a escolha fosse fácil e imediata. Estava bom. O creme de queijo era macio e casava bem com a compota de morango, muito equilibrado no doce. Não é o melhor cheesecake do mundo, mas cumpriu de forma muito honrosa o fecho do fight.
A dolorosa ficou na casa dos 11€/pax, um valor muito em conta para a qualidade da comida e para o espaço em si. Tenha em mente, que é um valor para prato do dia. Num jantar à carta, o valor será superior, mas pelos valores apresentados na carta, não acrescerão muito mais. É portanto um valor muito seguro e que faz deste spot uma referência da zona.
Repeteco? Claramente. Faz parte das escolhas obvias para a zona. À quinta-feira, o prato do dia é o cozido à portuguesa, um prato muito afamado da casa e que temo que seja a motivação para o próximo repeteco.

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Saturday 7 May 2016

Marisco e francesinha na Invicta

Todos com certeza retêm na sua memória spots que conhecem praticamente desde sempre, e por alguma circunstância, tantas vezes passaram à porta e nunca tiverem a oportunidade de conhecer. Pois bem, este proximo fight é precisamente uma dessas histórias.



Nome: Marisqueira Gambamar
Data da visita: Abril de 2016
Localização: zona do Campo Alegre, Porto
Comentário: a visita ao Gambamar, reconheço, foi uma questão de oportunidade resultante de um convite para visitar o local. A casa é um local histórico da cidade, com algumas décadas de funcionamento e existe numa rua que alberga alguns dos mais icónicos spots da Invicta, como por exemplo o mítico Capa Negra. Se a sua história é longa, o seu percurso nem sempre foi homogéneo. A atual gerência, que assumiu os controlos da casa desde 1995, renovou a imagem e conceito da casa e hoje o Gambamar é um espaço moderno, amplo que se soube renovar e adaptar a esta nova forma de praticar gastronomia, numa cidade cada vez mais cosmopolita e exigente. Por outro lado, consegue manter aquele look & feel de marisqueira de cidade, com lugares ao balcão, horários estendidos e cerveja fresca sempre disponível. Chegados ao local e viatura estacionada no parque privativo da casa (aspecto muito importante, pois a zona da cidade em causa é de estacionamento entre o muito dificil e o impossível), entramos e fomos imediatamente instalados, por um staff muito simpático e eficiente. O menú estava pré-definido e iria ser o chamado "Experiência Gambamar", onde seria  dada a conhecer a sapateira recheada e a francesinha.
A sapateira era fresca, cheia de sabor e o seu recheio, acompanhado por uma tostas barradas com manteiga estava (muito) bem confecionado. Algumas gambas de bom calibre, populavam o prato, e também essas eram de frescura evidente e com bom sabor a mar. Casamos a sapateira com uma 0.75cl da cerveja artesenal de produção própria, com marca Marota. A Marota, foi servida bem fresca em flutes, onde pudemos apreciar a estrutura, complexidade e os fortes aromas a cereais que tipicamente não conseguimos detetar nas cervejas de fabrico industrial.
Quando no prato da sapateira repousavam apenas as cascas, foi o momento de passar à francesinha. Já o disse no passado que discutir francesinha é das conversas mais inconsensuais que poderemos ter ... o que para uns é bom, para outros é mediano e definir qual a melhor é simplesmente impossível. Por isso, o que aqui irão encontrar é a mera opinião deste vosso contador de histórias ... gostei bastante da francesinha do Gambamar. De dimensões q.b, a qualidade dos ingredientes era mais do que evidente, tanto ao nível do bife como da salsicha fresca que foi usada ... o molho esse, era consistente, pouco picante e com um bom travo a tomate. Quero com isto dizer que gostei bastante da experiência. As batatas foram fritas na hora e estavam fantásticas. Não coloco no meu top 3, mas são mais do que o suficiente para recomendar uma visita. Para acompanhar a francesinha, senti a obrigação moral de provar o vinho espumante, também ele de produção própria, com a marca 1995 (ano que a nova gerência assumiu os destinos da casa) e com origens em vinhedos de Celorico de Basto, distrito de Braga, zona de excelência de vinhos verdes. Muito aromático, com bolha fina e boa estrutura casou na perfeição com o pitéu portuense, apesar de não ser uma combinação usual ... arrisco mesmo dizer que nunca tal o tinha feito. Confirmo portanto que espumante e francesinha fazem boa maridagem.
Depois de uma sapateira e uma francesinha, pouco ou nenhum espaço havia para sobremesas, pelo que saltamos diretamente para o café e como tal, review sobre os finalmentes, terá de ficar para um repeteco.
Relativamente, ao preço, como desta vez fui um convidado não tive perceção direta do mesmo, mas por analise da carta, e obviamente muito dependente do que escolher para comer e principalmente para beber, acredito que se consiga fazer uma tainada de marisco por valores a rondar os 30€/pax. Aliás, ficou decido logo no próprio dia que iria haver um repeteco e a escolha iria cair sobre o rodízio de marisco, anunciado por um valor de 15€/pax. Um valor fantástico para a casa em questão.
Repeteco? Já disse que sim e vai ser com o rodízio de marisco! tic-tac, está a contar ...

Gambamar - Marisqueira e Cervejaria Menu, Reviews, Photos, Location and Info - Zomato

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Monday 2 May 2016

Por entre o rio e os vinhedos

A pouco mais de uma hora de carro da naçon azul a branca, encontramos um local mágico onde o Douro, o rio, serpenteia por vales e encostas cobertas de vinhedos de onde saem alguns dos mais espetaculares e icónicos nectáres que povoam as nossas mesas. O lugar vale bem a viagem, seja pela paisagem, pelos vinhos e claro ... a gastronomia. Os fãs das quatro ou das duas rodas, podem inclusivé aproveitar para disfrutar da mítica N-222 eleita a melhor estrada do mundo para desfrutar  a condução. Recomendo claro que o façam antes do almoço ...
vista sobre o Douro e os vinhedos
tábua de presunto, salpicão e queijo
canja de vitela




Nome: Adega Típica a Tarraxa
Data da visita: Abril de 2016
Localização: Sendim, Tabuaço
Comentário: a visita à Tarraxa era algo há muito já prometido. Sendim, é um vilarejo no concelho de Tabuaço, a meio caminho entre o Douro vinhateiro e a região de Tavora-Varosa, conhecida pelos seus vinhos espumantes. Adega típica é 100% apropriado para descrever a Tarraxa. Típica casa rural, logo à entrada o proprietário expõe para venda produtos como frutas frescas, frutas secas e azeite, tudo de sua produção. Diretamente da terra para a mesa, pelo que mais natural e biológico será certamente dificil. O interior tem uma decoração tipicamente rústica, com madeiras de pipos e utensílios agricolas, a fazer-nos lembrar que estamos no campo. Desengane-se no entanto o comensal se pensa que o spot é apenas frequentado por locais e que há sempre mesas disponíveis ... é frequente o espaço encher, pelo que reserva é aconselhável, mesmo em dias de semana. O staff composto pelo proprietário e a sua familia emanam simpatia e arte de bem receber. 
Na Tarraxa todo o fight começa com uma tábua de presunto, salpicão, queijo e pão saloio. Escusado será dizer que tudo é delicioso, incluindo o pão, fresco e fofo. Para acompanhar a tábua, uma garrafa do tinto da casa,um portento da zona de São João da Pesqueira, cheio de fruta e bons taninos para domar a gordura dos enchidos. Nesta casa não há propriamente uma carta ... há um roteiro mais ou menos definido, ao qual basta ao comensal deixar-se levar. As hostes foram iniciadas com uma canja de vitela, com grão de bico. Sim, canja de vitela. Caseira, deliciosa, forra o estômago para o que se avizinha. A especialidade da Tarraxa são as carnes na grelha, de produção caseira...sim, correto, o proprietário cria os próprios porcos e vacas, que foram usados num misto de vitela e costeletas de porco bízaro. Arrisco dizer que não tenho memória de carne de vaca tão tenra e saborosa. Divinal. Até a costeleta do porco, superou todas e quaisquer expectativas ... nada seca, estava grelhada na perfeição. O festim de carne acompanhou com um arroz de feijão, que à falta de melhor palavra, simplesmente digo ... divinal! Cozido no ponto, de calda grossa partilhou o protagonismo com o misto de carnes. As doses são muito generosas com o staff  questionado amiúde se um refill era necessário, fosse de carne ou do arroz. É só pedir ... ou melhor, não recusar. Todo o percurso foi feito com o dito portento de São João da Pesqueira que se mostrou adequado durante todo o fight, começando inclusivé a abrir, com aromas florais, a lembrar a muito nossa Touriga Nacional ... 
Para sobremesa, há alguma oferta, à base de doçaria típica caseira, sendo que a escolha foi para a compota de abóbora caseira com requeijão. Sem supresa, estava simplesmente fantástica!
A maior supresa estava reservada para o final, concretamente na conta, quando somos presenteados com um valor de 12.50€/pax, um valor fixo por pessoa, independentemente do numero de refills de comida e vinho!!! Muito em conta, para a qualidade e quantidade que é servida. Um achado!
Repeteco? Claramente! Em futuras visitas ao Douro, a Tarraxa estará no roteiro! Recomendo, recomendo, recomendo.


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