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Saturday 26 December 2015

Na nova movida da Invicta

Já muito aqui falamos da nova movida do Porto, especialmente da baixa. Quem conheceu o Porto há 10 ou mais anos tarde, recorda-se com certeza de uma cidade deserta, cinzenta que a partir de certa hora estava entregue aos gunas e gandins (aka chungas, versão portuense dos dreds). De tempos para cá a cidade transformou-se. Está cosmopolita, animada e diversificada. Quem muito ganhou foi o sector da restauração. Populam pela cidade imensos novos spots que oferecem aos veraneantes oferta diversa, umas vezes com mais ou menos qualidade.




Nome: Temako, Food Corner
Localização: Porto, na Baixa
Data da Visita: Dezembro de 2015
Comentário: O Food Corner, vale pelo seu conceito inovador. Não é um simples restaurante, mas sim um edíficio com vários pisos onde co-existem 5 restaurantes distintos, cada um a ocupar o seu próprio espaço, mantendo porém uma linha comum entre todos. Aqui pode o comensal optar por cachorros, hamburgers, sushi, crepes doces e pizzas. Temako, é portanto o nome do espaço sushi no Food Corner e que nos convenceu a entrar e conhecer melhor o espaço. O lugar é pequeno não tendo mais de 3 mesas e a lógica é fazer o pedido ao balcão e aguardar que o mesmo nos seja entregue com recurso a um daqueles avisadores luminosos e sonoros que nos alertam quando é chegada a nossa vez de nos dirigirmos ao balcão levantar o petisco. Nota positiva pelo staff que está atender os clientes, pela disponibilidade em ajudar na escolha do menú indicado e mesmo sugerir as quantidades a pedir. A clientela é muito late teens/early twenties, pelo que  deve o comensal ter isto em conta, mediante o tipo de fight que tem em vista. O carta é simples: há menus de sushi do dia, escolha do sushiman  de 8, 12 e 16 peças. Existe ainda um menu hot que como o nome indica é maioritariamente composto por peças quentes, tipo tempuras. Há também, à parte pratos de sashimi, temakis e sopa miso. O serviço é rápido e em minutos somos chamados ao balcão. Nota muito positiva para a apresentação, sendo o sushi servido numas taças de verga que nos remetem para imagens mais rurais e remotas da Ásia. A construção das peças também tinha um aspeto cuidado, válido também para o menú quente. Neste, as tempuras estavam regadas com um molho agridoce e espesso que dava bastante sabor e que dispensa de todo a soja. O outro menú de sushi, estava uns pontos abaixo: as peças estavam pouco compactas, desfazendo-se facilmente ao serem manipuladas com os paus. Não estando propriamente mau, já comi bem melhor. Era notória a frescura do peixe, mas não era cheio de sabor. Não encantou. Para acompanhar, os menús incluem chá ou limonada, tendo a limonada sido a escolha ... zero açucar! Dava para estalar o dente e adormecer a lingua. Vinho a copo está tambeḿ disponível, porém é pago à parte. O branco disponível a copo, era um Planalto Branco, do Douro, servido num copo adequado e à temperatura correta. As doses não sendo imensas, permitem saciar sem encher. Para os comensais mais famintos a opção pelo menú de 16 peças deve ser seriamente considerada.
Findo o repasto, a dolorosa é algo a rondar os 12€/pax, o que permite classificar como uma refeição em conta.
Repeteco? É pouco provável. Não foi uma questão de ter sido mal servido ou do sushi ser mau. Porém, não foi especial o suficiente para ponderar lá voltar de propósito. Poderei regressar para experimentar os outros espaços (consegui deitar o olho aos hamburgers e pela vista prometia) ou mesmo repetir o sushi caso se proporcione.
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Saturday 19 December 2015

Peixe em Matosinhos

Matosinhos é a Meca dos apreciadores de peixe. Quem conhece a terra, não esquece aquela zona junto à lota, com restaurante porta sim, porta sim, cada um com o seu grelhador à porta a seduzir os comensais para entrarem e provarem o melhor que o mar do Norte tem para oferecer. Peixe é em Matosinhos.





Nome: Tito I
Localização: Matosinhos, na avenida dos restaurantes, junto à lota
Data da Visita: Novembro 2015
Comentário: esta era uma visita já há muito prometida. O dia era para peixe e Matosinhos acabou por ser a escolha obvia. Zona de estacionamento dificil, o rumo foi a avenida Herois de França onde estão concentrados os melhores e mais conhecidos restaurantes de peixe da cidade. Apesar da imensa oferta, há meia dúzia de casas que pela sua antiguidade e reconhecida qualidade, são (para mim) pontos de referência ... a casa Tito é uma delas. Há o Tito I e Tito II, sendo o II uma expansão do primeiro. A opção foi a versão original, ou seja  o Tito I. Imagem de marca dos restaurantes da zona, em pleno passeio, a grelha a carvão a tostar os espécimes com ar fresco e de mar, saúdam os comensais e convidam a entrar. A decoração é simples, acolhedora e o staff simpático e eficiente. A carta, como seria de esperar é maioritáriamente de peixe grelhado. Há também opções de carne, porém, reconheço não ter prestado grande atenção. O fight iniciou-se com uma sopa de peixe, rica e com muito sabor a mar. Para o round principal, a escolha recaiu sobre duas douradas de mar de tamanho generoso e frescura mais do que evidente. Grelhadas em carvão, escaladas, acompanharam com batatas assadas bem regadas com azeite de boa qualidade e alho e legumes salteados. Tudo cozinhado na perfeição. Esta festa do mar e da terra, acompanhou com o Mural Branco 2014 da Quinta do Portal, um clássico do nosso Douro. A frescura e a boa acidez do Mural, casaram na perfeição com as douradas. A carta das sobremesas é diversa e composta por doçaria tradicional. O eleito, foi o bolo de chocolate, um bolo denso com uma cobertura tipo brigadeiro de dimensões generosas. Bem feito, com bom equilíbrio doce/amargo, revelou-se um ótimo finalizador.
O repasto ficou a rondar os 27€/pax, um valor justo e alinhado com a restante oferta da zona, considerando ainda que é peixe de mar. Mesmo a carta de vinhos, apresenta os típicos valores de 2x preço de retalho.
Repeteco? Sem duvida que sim. O problema é que na zona há muita e boa oferta que também carecem da minha atenção. Mas que não haja dúvidas que o Tito merece futuras visitas.


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Sunday 13 December 2015

Marisco e peixe fresco em Mem Martins

Esta era uma visita já há muito planeada e desejada. Já em tempos idos um pelotão de reconhecimento tinha visitado o spot e as referencias foram as melhores. Há peixe fresco (e bom) e marisco em Mem Martins ... vamos ao Ricardo.




Nome: O Ricardo
Localização: estrada de Mem-Martins, Mem Martins
Data da visita: Novembro de 2015
Comentário: seguindo a tradição dos sítios de peixe, a segunda-feira é dia de descanso no Ricardo. Deve por isso o comensal planear o fight para outro dia da semana. Mal entramos, somos solicitados a escolher uma das duas salas disponíveis para nos sentarmos. Pormenor delicioso, para o facto de o acesso a uma das salas, obrigar a passagem entre a caixa e a zona da grelha onde somos presenteados com a visão da banca de peixe, onde a frescura e qualidade são evidentes. A decoração é simples e despretensiosa mas ao mesmo tempo acolhedora. Enquanto aguardamos, somos brindados com um paté de camarão, simplesmente divinal em que a quantidade e qualidade de marisco era tal que mais parecia que estavamos a mastigar camarão cortado em pequenos nacos. Arrisco dizer, do melhor que já comi. A carta tem alguma diversidade tanto em carne como em peixe, porém estava já previamente decidido que o dia era para peixe. A especialidade da casa é peixes como robalo ou dourada do mar (sim, do mar) escalada a acompanhar com legumes. São porém pratos para dois. Cabeça de garoupa cozida é também uma das opções. A escolha foi no entanto para o arroz de tamboril com gambas, servido em meias doses, para comensais solitários. Minutos depois, sou presenteado com uma pucara de barro de dimensões generosas com o caldo do arroz ainda a borbulhar, visão fantástica que se prolongou por dois ou três minutos ... se dúvidas havia (que não havia) sobre se seria feito na hora ... estavam dissipadas. A dose é (muito) generosa. O arroz estava cozido na perfeição, sem ser em demasia. O tamboril servido em abundância era branco e rijinho, sinal de estar no ponto ideal. As gambas de bom calibre faziam união com ameijôas. Os coentros, cortados de forma fina, discretos mas presentes foram a cereja no topo. Tudo isto, acompanhou com uma 0.5L do branco da casa, que segundo fontes não-oficiais é de um produtor local da zona de Colares. O vinho era seco, fresco e com boa acidez que se mostrou à altura do prato. A confirmar-se ser da zona de Colares, nota positiva para o Ricardo por ter optado por algo da região. Mais ainda, para algo tão invulgar como um Colares. A meia-dose é bastante generosa, mais do que suficiente para um comensal XXL... o facto de não ter ficado nada é sinal mais do que evidente da qualidade. O aconchego final calhou ás farófias, que sem surpresa estiveram à altura do antecessor ... boas, muito boas.
O preço final ficou-se pelos 20€/pax, um valor perfeitamente aceitável e justo para a refeição em causa. Mesmo que opção do vinho fosse outra, cujos valores rondavam os típicos 2x valor de retalho, o valor não subiria muito mais, mantendo o valor perfeitamente alinhado com a qualidade apresentada.
Repeteco? Sem dúvida que sim. O Ricardo passou a figurar na lista dos must-go da zona.
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Saturday 5 December 2015

Seguindo um trilho que vai dar ás portas de Sintra

Mais uma cruzada por terras de Sintra, mais uma busca por um spot à altura de satisfazer os mais exigentes e vorazes apetites. O spot em causa, é já um nosso conhecido, pelo que há pelo menos a garantia de satisfação. Mesmo ali para os lados de Sintra ... Abrunheira.





Nome: O Trilho
Localização: Abrunheira, Sintra
Data da visita: Novembro de 2015
Comentário: o sítio é já um velho conhecido e tem a vantagem competitiva de estar aberto à segunda-feira. Juntando por isso o aspecto prático ao facto de ser um dado adquirido, O Trilho foi a escolha obvia para poiso a um jantar tardio. A decoração segue o traço típico/regional, suportado por um staff simpático e e notoriamente eficiente. A carta é bastante diversificada tanto em carne como em peixe, com especial relevo para os pratos de caça. Sim, para os amantes de carne de caça e exóticas no Trilho encontrarão javali, canguru, veado, crocodilo entre outras. Tem por isso um traço de unicidade a juntar ao resto das qualidades com que esta casa acolhe os comensais. Perante tão vasta carta, a opção por um "pijama" foi a solução encontrada para alargar o leque de escolha. As hostes foram portanto iniciadas com uma farinheira, bem cozinhada e de excelente qualidade. Prometia, portanto ... O "pijama" foi iniciado com um pato assado, acompanhado por batata frita, castanhas assadas e esparregado. O pato bem assado sem estar demasiado seco tinha no topo a pele da ave crocante. Divinal. Limpa a travessa do pato, a escolha seguinte foi para a espetada à Trilho, com carne de veado, javali e camarão, secundada por legumes cozidos e salteados em azeite e alho. Carnes de excelente qualidade e cozinhados na perfeição. Nada de negativo a apontar. A opção vínica para acompanhar este festim de aves e caça, foi um jovem alentejado com provas dadas, um Vinha das Servas Tinto. A estrutura do vinho com os seus bons taninos mostrou estar perfeitamente à altura de ambos os pratos. 
Apesar da barriga dar alguns sinais de estar demasiado cheia, à simples descoberta que cheesecake de morango era opção disponivel, lá foi necessário chamar a ultimas forças para fechar o repasto de forma completa. Estava bom. Não foi o melhor cheesecake que já comi, mas não desiludiu e esteve à altura da restante refeição.
O Trilho não é propriamente um sítio barato. Uma tainada destas fica a rondar os 28€/pax, mesmo optando pelo Vinha das Servas, uma das opções mais em conta da carta de vinhos, que btw é bastante rica e diversificada, com valores a rondar os 2x, 2.5x os valores no retalho. Mas a qualidade é indiscutível e há garantia de satisfação, mesmo a comensais mais exigentes.
Repeteco? Claramente que sim. Estando para aqueles lados, O Trilho estará sempre no topo das minhas preferências.
O Trilho Menu, Reviews, Photos, Location and Info - Zomato

Sunday 29 November 2015

Um after hours no coração da cidade capital

Vezes há, em que a noite já vai alta e a barriga acusa a necessidade de repasto. Pelas nossas cidades há sítios, que permitem ao mais noctívago comensal degustar um menú de qualidade a horas menos aconselháveis. Desta fomos ao centro da nossa cidade capital, outrora a metrópole do Império Português.




Nome: Galeto
Localização: Av. da Republica, Lisboa
Data da visita: Novembro de 2015
Comentário: o spot dispensa qualquer tipo de apresentação. Habitante de décadas da Avenida da Republica, com vista para o Saldanha, o Galeto faz parte da história da própria cidade de Lisboa. O sítio emana uma unicidade, não só pela excelência dos seus petiscos, como pelo horário de funcionamento pela madrugada dentro. Quem por vezes deambula por Lisboa fora de horas, encontra no Galeto um porto seguro para reconfortar os estômagos mais exigentes. Entrar no Galeto é logo de início uma viagem no tempo ... as madeiras escuras, os dourados e o estilo 70's, encarregam de mostrar que estamos num sítio que já cá estava ainda antes de muitos. Todo o espaço é percorrido por balcões, pelo que comer ao balcão frente a frente com o staff que de forma enérgica atende a clientela, faz parte obrigatória da experiência. Poderia muito bem ser um cenário de um filme do Stanley Kubrik. A carta é imensa, que vai do snack a pratos mais complexos como uma feijoada ou pernil assado. Este fight foi iniciado com um espesso creme de marisco e croutons, pleno  de sabor a mar. Para prato principal, a escolha foi para um bife do pojadouro à frigideira. Uma carne de excelente qualidade, tenra e cozinhada na perfeição. Acompanhava com uma batatas fritas, estaladiças altamente viciantes. Excelente, para não dizer menos. Para acompanhar o festim de carne vermelha, a opção foi a 0.75cl de tinto de marca própria ... um desconhecido da zona do Cartaxo, que se revelou uma surpresa muito agradável. Mais ainda, quando o PVP de cada garrafa é 3.75€ ... um achado, numa lista que não prima propriamente pelos preços baixos. A finalização foi com um Paris Brest, um doce tipicamente francês, semelhante a um eclair. Este porém, tinha um final limonado que juntamente com o chantilly notoriamente fresco, dava frescura à sobremesa. Uma boa escolha, portanto.
Tudo isto pela "módica" quantia de 27€/pax. Tenha o comensal em conta, que o Galeto aplica uma lista de preços ligeiramente mais alta a partir das 22h, devidamente evidenciada no cardápio, que inflacionou a conta final, sem dúvida. 
Repeteco? Os preços exercidos são a meu ver altos. A comida tem qualidade? Sem dúvida que sim! Porém, não tenho dúvidas que estamos a pagar o sítio em si. Hei-de voltar ao Galeto, não só pela comida, como pelo seu horário conveniente ... mas o preço pode ser um entrave a visitas mais regulares.
Galeto Menu, Reviews, Photos, Location and Info - Zomato

Sunday 22 November 2015

Voltamos a falar de francesinha!

Juro que não foi de propósito. A vida é mesmo assim ... por vezes passam-se meses sem sequer sentir o aroma da dita sandes, outras sucedem-se os momentos de degustação. O corpo ressente mas a alma agradece. Vamos até Alfena, onde há um spot que as faz a lenha e muito boas.



Nome: Tappas Caffé
Localização: Alfena, na zona industrial, perto do posto da GNR
Data da visita: Novembro de 2015
Comentário: o Tappas Caffé, foi descoberto há uns tempos, um pouco por sorte ou acaso, aquando de busca de uma alternativa ao Torres. O interior do Tappas é um mescla de modernidade com castiço, com mesas e cadeiras em madeira e artesanato pendurado nas paredes. A simpátia do staff é evidente. O Tappas serve outros pratos além da francesinha, porém admito desde já que nunca prestei grande atenção à restante oferta, pelo que abster-me-ei de comentar a carta. Enquanto aguardamos pela rainha da festa, são colocadas à disposição, entradas compostas por uma broa de chouriço, finas fatias de presunto e azeitonas com azeite e alho. Nada a apontar ... tudo de boa qualidade. Em tempo razoável, eis que chega a convidada de honra. Começo por avisar que no Tappas a francesinha é feita em forno a lenha e servida em pratos de barro, o que lhe dá um ar rustico e apetecível. Logo no momento é colocado na mesma um reforço de molho, de dois tipos: o molho normal e o chamado "molho para homens", uma versão extra-spicy ... confirmo o "extra" ... umas gotas são o suficiente para pôr a testa a brilhar do comensal mais habituado ao picante. Relativamente, à francesinha em si, nada de mal a apontar: carnes variadas e de qualidade e molho saboroso. A dimensão é suficiente q.b para saciar os comensais mais vorazes. Para acompanhar, cerveja foi a opção. A nossa Super Bock servida em canecas metálicas geladas, feira mediaval a fazer lembrar.
A reta final é feita de café e um xiribiti de oferta da casa. Um licor de aguardente com muito açucar e bastante gelado ... nem sei se é bom, mas doce e gelado desce e nem se nota. Recentemente, começaram também a disponibilizar uma versão sem alcool ... um xarope, portanto.
Festa terminada, recebemos a dolorosa, algo a rondar os 16€/pax, um valor perfeitamente dentro da média para uma tainada de francesinha, na nação azul e branca. Se considerarmos, que por este valor temos direito a entradas e ao digestivo, concluimos que acaba por ser um valor em conta.
Repeteco? Há melhor? Sim, porém não deixa de ser um sítio de referencia na zona. Sim, irei voltar.

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Sunday 15 November 2015

De novo para os lados de Fátima

Fátima, além de ser um sitio abençoado está estratégicamente localizado, para aqueles que fazem da A1 a sua segunda casa. Distante q.b de Lisboa para que a passagem seja em plena "hora do lobo" e plena de oferta na área da restauração, mais uma vez recorri ao amigo Google para descobrir novo spot ... com a ajuda da Nossa Senhora tudo se iria resolver.




Nome: Sonabrasa
Localização: Fátima, na rotunda Sul
Data da visita: Novembro de 2015
Comentário: já acima foi dito o método usado para descobrir o spot. As criticas não eram más e a localização jogava a favor. Chegando à rotunda sul, o Sonabrasa é facilmente visualizado. Porém, à chegada deparei-me com um café...mau, estava em sofrimento total tal era a fome, quando verifico que existia uma entrada lateral com acesso a uma sala de jantar. A decoração é extremamente simples sem qualquer tentativa de criar uma mínimo de conforto e acolhimento ao comensal, compensado no entanto pela simpatia do staff. A ementa é composta por comida tradicional portuguesa com alguma diversidade tanto em termos de carne como de peixe. Sem saber porquê estava impelido para ir no bacalhau nesse dia ... e a carta tratou de satisfazer esse meu desejo: havia bacalhau assado na brasa. Era isso ... uma posta do peixe rei assado na brasa a acompanhar um tinto, ia ser a prenda que ia oferecer a mim próprio. Em pouco tempo, tinha uma travessa com uma posta generosa, com bastante alho, ladeada por batata e legumes cozidos. Depois de devidamente regada com azeite, deu-se inicio ao fight. A posta era alta, branca e lascava com facilidade. Era portanto bacalhau de qualidade. A simplicidade do prato contrastava com o aconchego que proporcionava. O dito tinto que maridou com a posta, era jovem, frutado e fácil. Não questionei a sua origem, mas pela boca atiraria que seria algo da região.
Terminado o embate com a posta, seguiu-se a sobremesa. Ao ouvir pela boca do empregado a existência de um doce da casa, firmei logo ali a minha escolha. É uma pratica minha, optar pelas sobremesas especialidades da casa. Fiquei um pouco desiludido. Não é que fosse má, mas não era nada mais que o clássico leite condensado/natas/bolacha ... muito mediado.
Finalizadas as hostes seguiu-se a conta: 20€/pax. Um pouco exagerado, em minha opinião. Só 6€ foram de um pão, 2 croquetes e um queijinho.
Repeteco? Provavelmente não. Não estou a dizer que comi mal ou fui mal atendido, mas por este valor há um ou outro sítio em Fátima, claramente bastante superiores.

Friday 6 November 2015

Novamente a francesinha ...

Quis o destino que nova tainada de francesinha tivesse lugar. Já o disse noutras ocasiões que discutir francesinha é do mais infrutífero que pode haver, no sentido em que cada um tem o seu spot de eleição. Há no entanto sítios consensuais. E este que vamos falar de seguida, arrisco dizer que está no top 3 das melhores francesinhas da região/naçon.



Nome: O Requinte
Localização: Matosinhos, perto da Câmara
Data da vista: Novembro de 2015
Comentário: localizado no centro de Matosinhos, da sua entrada discreta à decoração simples e funcional, nada faz prever que estamos num dos melhores sitios da região do Grande Porto, para degustar o famoso pitéu regional. Porém, a imensão de comensais que invadem o generoso espaço e as filas que facilmente e frequentemente se formam à porta, indiciam que que a escolha foi acertada. O serviço é rapido e eficiente, executado por um staff, que vá-se lá saber está sempre com cara de poucos amigos. Vale a qualidade do petisco que compensa tudo e mais qualquer coisa. A francesinha é de dimensões generosas, ao ponto de ser frequente ver comensais deixar o cantinho da cerimónia ... a perda de uns é a oportunidade de outros que ganham direito a um aconchego após terminarem a sua. As carnes são de elevada qualidade. O bife usado é do mais tenro que tenho memoria. Os enchidos seguem a mesma linha... qualidade indiscutível. O molho, que acaba por ditar a avaliação final, é do melhor que se consegue encontrar. Saboroso, pouco picante e abundante. Confirmo! Pertence ao top 3. Para acompanhar, não há que inventar: Super Bock. A unica dúvida é se vamos nos multiplos de 0.20cl ou 0.33cl. Não vou falar de sobremesas, pois o repasto não deixa espaço para tal. Café e conta.
O preço ronda os 16€/pax, um valor alinhado com a média.
Repeteco? Claro! Estamos a falar da premier league da francesinha.
Requinte Francesinhas Menu, Reviews, Photos, Location and Info - Zomato

Sunday 1 November 2015

Já não era sem tempo de falarmos da rainha da Invicta!

Já algumas vozes me tinham confrontado, sobre como era possível que a Rainha da Invicta ainda não tivesse sido digna de post neste pasquim literário/gastronómico. Por rainha entenda-se a famosa francesinha. Pitéu esse, tão cheio de história e tradição, de origens mais ou menos desconhecidas. Antes de mais avançar, importa referir algo que pode desde já o leitor/comensal assumir como verdade incontornável: discutir francesinha é simplesmente inglório e inconclusivo. Se questionar a 10 pessoas, qual a melhor francesinha na região da naçon, terá no minimo 7 ou 8 respostas diferentes... sim, pode ser confuso, ainda para mais numa região onde todo e qualquer café confecciona o dito petisco. Porém, há uma mão cheia de spots que são consensuais ... e é uma questão de serviço publico partilhar um desses sítios aqui.



Nome: Café O Torres
Data da visita: Outubro de 2015
Localização: Ermesinde, na zona da estação da CP
Comentário: bem no coração, da outrora chamada a Sintra do Porto (don't ask) encontramos um sítio simpatico, que produz uma das melhores francesinhas da região. O spot é um café na sua verdadeira essencia, com uma decoração simples e funcional. O espaço não sendo imenso possui bastantes mesas e não é dificil encontrar a casa a abarrotar de comensais ansiosos por degustar a dita cuja. O staff é eficiente, e o serviço rapidamente despachado. Em pouco, estamos frente a frente com um prato repleto de batata frita em palito, acabada de fritar a rodear a famosa sanduiche. As carnes são de excelente qualidade, desde o bife de vaca até à linguiça, fiambre e queijo. O molho esse é o segredo da casa. Saboroso, pouco picante e abundante dão o toque mágico ao prato, que tanto nos faz querer regressar ao Torres. O pão usado é de forma e no Torres não o torram ... o que vai ao encontro da minha preferência. Basta o comensal pedir que um refill do molho é prontamente disponibilizado. Em resumo, os ingredientes de excelente qualidade aliado a um molho muito bem elaborado, tornam a francesinha do Torres um must para os apreciadores do petisco portuense. Para acompanhar, não há que inventar: cerveja, servida em canecas de 0.5L. O Torres disponibiliza na sua carta de bebidas uma serie de cervejas estrangeiras, tais como as bem conhecidas Chimay, Duvell e afins, bem pensadas para acompanhar um prato intenso como a francesinha. Se bem que a nossa querida Super Bock, filha da região, cumpre sem mácula a tarefa. Tipicamente, em fights  de francesinha não há espaço para sobremesa, pelo que fechamos as hostes com o café e conta. A conta no Torres é uma continuidade do momento bem passado até então: se ficar o comensal por uma caneca apenas, a conta fica uns centimos abaixo dos 10€/pax, o que podemos considerar abaixo da média. Por isso, além de uma grande francesinha juntamos um preço muito competitivo mesmo.
Repeteco? Brincamos? Claro que sim! Volta e meia estou lá batido. Para mim o Torres está no top 5 de spots de francesinha.

Saturday 24 October 2015

Bem comer para os lados de Sintra

O spot já tinha sido previamente visitado, em passado recente. Quis o destino que história se repetisse, e lá rumamos a um grande sitio de repasto para os lados de Sintra.





Nome: A Tendinha
Data da visita: Outubro de 2015
Localização: Mem Martins
Comentário:  o dia era de reencontro e convívio com dois kambas/kamaradas também eles letrados e versados nestes temas do tacho. Quis o acaso que nos dirigíssemos para o Tendinha em Mem Martins, uma casa com décadas de serviço aos apreciadores do petisco. Logo à entrada somos recebidos por um aquário de imensas dimensões onde as lagostas e sapateiras tamanho magnum dão logo a prever que estamos num sítio com as características ideais ao momento. A sala é de dimenões generosas, com uma decoração simples e funcional. Devidamente, instalados à mesa começamos a analise à carta, composta por comida tradicional portuguesa, bastante diversificada tanto ao nível de carnes como de peixes e mariscos. Dada a dificuldade da escolha, optamos por fazer aquilo que na gíria se chama uma pijama, ou seja, escolher vários pratos e criar um menu de desgustação. Assim sendo, o pijaminha ficou com a seguinte ficha técnica:

  • Lulas grelhadas com coentrada e batata cozida, regada com azeite
  • Posta de bacalhau assado com migas de brôa e batata assada e grelos salteados
  • Açorda de lagosta
A classificação dos três pratos varia entre o excelente e o divinal. Todos sem excecção e cada um com as suas características estavam muito bem confeccionados. A posta de bacalhau era do lombo, alta, branca e desfiava facilmente ao toque do garfo. A açorda, no momento de servir, foi envolta em ovo crú que acabou por cozer com o calor do prato. Acompanhava com nacos de lombo de lagosta fresca de excelente qualidade. As lulas remataram bem com o travo a coentros.
Tudo isto a acompanhar com o branco da casa, o Caiado da Adega Mayor, uma boa referência ao nosso Alentejo. Este branco, tem uma frescura e acidez ideal para acompanhar um pijama com estas características. Boa escolha, e servido em copos indicados para o efeito.
No final, e apesar de saciados, houve espaço para a sobremesa, que mantiveram o alto nível da linha seguida até então. A escolha foi para o cheesecake de maçã, com uma cobertura de massa de ovos e canela, servido com corta-sabores de gelado de tangerina, a ser consumido antes da desgustação do doce. Top.
Findo o respasto, veio a dolorosa que rondou os 25€/pax. Não sendo um restaurante para o dia a dia, os 25€ representam uma excelente relação preço qualidade, pois a qualidade da cozinha do Tendinha está ao nível que melhor se faz.
Repeteco? Pois tá claro que sim! Basta que esteja para os lados de Mem Martins na hora certa.



A Tendinha Menu, Reviews, Photos, Location and Info - Zomato

Tuesday 20 October 2015

Uma nova descoberta, .... também na margem sul

Digo e repito que a margem sul é um tesouro à espera de ser descoberto no que ao petisco diz respeito. Ainda hoje descubro sitios que me conseguem surpreender ... pela positiva!



Nome: Tasc'oela
Data da visita: Outubro de 2015
Localização: Montijo
Comentário: o fight  prometia. A promessa de um spot, para mim desconhecido, com satisfação garantida, mantinha a expectativa lá no topo. A entrada no Tasc'oela, não faz adivinhar o tamanho do espaço. Logo à entrada encontramos uma sala de jantar com uma decoração tradicional, com muito bom gosto e que transmite uma sensação acolhedora. Se continuarmos para as traseiras do edificio, encontramos uma sala mais informal, claramente vocacionada para a petiscada. Sentados e prontos para iniciar o ataque, ainda demos uma leitura pela carta toda ela composta por comida tradicional portuguesa. A leitura foi acompanhada por uma chamuças de entrada, acabadas de fritar que estavam simplesmente, divinais! Porém, a partir do momento em que me apercebi que era dia de favas, a decisão ficou imediatamente tomada. E que decisão acertada ... servidas com entrecosto e chouriço, foi até não ficar nada no prato. Cozinhadas na perfeição e com carnes de qualidade. O tamanho da dose é suficiente para um comensal avançado na matéria. Acompanhou com o tinto da casa, que pelo bouquet intenso, frutado e cheio de força, adivinhava ser da região de Setubal. Falha minha, não ter confirmado com o staff, mas a minha aposta ia para algo da zona de Pegões. Chamada de atenção positiva para a escolha dos copos de serviço: balões em forma de tulipa, perfeitos para a degustação da pomada. Apesar de saciado, a visão de um cheesecake no armário das sobremesas, ditou que o fight continuaria por mais uns momentos. E mais uma decisão acertada. Fantástico! Fresco, cremoso e coberto com frutos vermelhos, relembrei-me porque é que cheesecake é a minha sobremesa de eleição.
Tudo isto foi rematado com uma dolorosa a rondar os 12€/pax. Valeu cada cêntimo. Bang for a buck.
Repeteco? Sem dúvida, até porque chegou-me aos ouvidos, que na sala das traseiras, uma das especialidades é algo chamado tábua de cascas ... e esse algo envolve marisco. Cenas para os próximos episódios.

Tas'coela Menu, Reviews, Photos, Location and Info - Zomato

Sunday 11 October 2015

Um petisco rápido pela margem sul

Ainda hesitei se mereceria um post ou não. Mas seguindo a velha máxima, que em tempo de guerra todo o buraco é trincheira, vamos até á planicie da margem da sul, para um petisco rápido... mas bom, e com vontade de la voltar.



Nome: Café Américo
Data da visita: Setembro de 2015
Localização: na EN252,  entre o Montijo e o Pinhal Novo, 2 ou 3 km depois da TanqueLuz
Comentário: não vou contar um grande momento gastronómico. O Café Americo, tem uma decoração ao estilo tasco rural e há momentos em que evitar o eye contact com os restantes clientes aparenta ser uma decisão acertada. Porém de vez em vez, dou por mim lá parado. A especialidade são umas bifanas de pão saloio sempre fresco, com a carne disposta em fatias finas, mas de carne de boa qualidade. Manda a tradição que a bifana no Américo, seja precedida da sopa do dia. Seja qual for o tipo de sopa, a mesma é servida numa malga de generosas dimensões e a consistência e riqueza da mesma são saciantes q.b. É comum haver sopa de peixe ... a minha favorita. Abundante em peixe e bem temperada com coentros, é um must have  nas visitas ao Américo.
No que ás bebidas diz respeito, não há muito acresecentar. Cerveja, refrigerantes ou vinho de pacote de gama média/baixa, fica o freguês de escolher.
Café para finalizar, e tudo isto por 5€.
Repeteco? Sim ... seja porque é pratico, barato e rápido e quando vem o desejo de sopa de peixe, o Américo está lá.

Saturday 19 September 2015

Sabores e aromas do Dão

Há regiões carregadas de tradição. O Dão, é dono de uma riqueza imensa no que à gastronomia diz respeito e os seus vinhos de características unicas são uma escolha acertada, para apreciar esse tesouro regional.




Nome: Varanda do Criz
Data da Visita: Setembro de 2015
Localização: Coelhoso, na estrada que liga Campo de Besteiros a Tondela, Viseu
Comentário: seja por motivos profissionais ou pessoais uma visita ao Dão significa paragem obrigatória para degustar gastronomia local. A Varanda do Criz já era um spot para mim conhecido. A decoração é simples e despretensiosa, porém a sala possui uma vista fantástica sobre o rio Criz e a serra do Caramulo. A carta é diversificada e baseada em comida tradicional portuguesa. Estavam os meus olhos a percorrer a dita carta quando verifico que uma das opções era chanfana. Estava escolhido. Comer uma chanfana em pleno coração do Dão é quase um ato de musicalidade. A carne estava suculenta, macia e carregada de sabor e foi servida numa pucâra de barro, que proporcionava um aspeto mais tradicional ao pitéu. Acompanhava com batata assada e arroz de cenoura. Tudo estava otimo e cuidadosamente confeccionado, suportado por um atendimento simpático e muito disponível. A escolha para acompanhar este prato foi para o tinto da casa, um portento da zona de Silgueiros. Nota positiva pela adoção de um vinho do Dão para receber o nome da casa.
No final, para adoçar a boca optou-se pelos profitelores. Nota menos positiva por ter sido servido numa taça de plástico, mas acabaram por cumprir ainda que não tenham deslumbrado.
É possível ter toda esta experiência sensorial por um valor abaixo dos 15€/pax. Uma relação preço/qualidade bastante boa.
Repeteco? Sim, claro. Pela comida, pela vista da sala e porque se está muito bem na Varanda do Criz.

Monday 7 September 2015

Precisa de um grande sushi em Aveiro?

Na bela Aveiro onde a ria encontra o mar, comer bem é muito fácil ... não é preciso procurar muito. A cidade tem uma personalidade muito própria, moldada pela sua jovem população e pela afinidade com o mar e com o ria em que os reflexos na sua oferta gastronómica são visiveis. Hoje vamos ao sushi ... um grande sushi.





Nome: Subenshi Sushi
Data da visita: Setembro de 2015
Localização: Aveiro, perto do Fórum Aveiro
Comentário: vou direto ao assunto: o Subenshi está no meu top 3 de sushi places. Se considerarmos a relação preço/qualidade, arrisco dizer que é para o ouro. O staff é jovem, o que justifica a dinâmica que a casa possui. A decoração simples mas cuidada é acolhedora. O serviço é eficiente e os colaboradores mostram-se capazes para além de servir, explicar de forma convincente a expressão criativa do sushiman. Nota importante: deve o comensal fazer reserva, preferencialmente de véspera, sob pena de encontrar o spot  lotado até ao final da noite. Pode dar-se o caso, se for sozinho ou a dois de ter lugar ao balcão ... aproveite para trocar umas impressões diretamente com o sushiman e apreciar a banca de peixe fresco, bem à vista do cliente. Para esta noite o fight  iniciou-se com uma tempura de gambas com amêndoa laminada para entrada. A escolha para o prato principal foi para o menu XL (26 peças) do menú de sushi+sashimi de fusão. Um hino de cores e sabores, arte num prato ... simplesmente, divinal! Existe um menu de sushi tradicional, para os mais puristas. Arrumado o menú XL, foi colocado o desafio: "... e se trocarmos a sobremesa por um menu M?! está a saber tão bem." Estava decidido ... e mais um menu foi servido. Mas depois veio o peso na consciência e ... tivemos de ir numa sobremesa, na mesma. Tinha de ser. Estava a ser tão bom que não queriamos que acabasse. Uma tempura de gelado com sementes de sêsamo e uma tarde de feijão remataram o repasto. Para beber. optou-se pela "champanhada", uma sangria de frutos vermelhos especialidade da casa, especificamente desenhada para acompanhar sushi. Uma escolha acertada, capaz de esquecer uma visita à carta de vinhos, que reconheço nem prestar atenção aquando das minhas visitas ao Subenshi. Um café para rematar e depois de discretamente alargar um furo no cinto, peço a conta. A conta é mais uma parte agradável das visitas ao Subenshi: é perfeitamente possível fazer uma refeição fantástica a rondar os 20€/pax, 25€/pax no máximo caso se abuse um pouco mais.
Repeteco? sem dúvida. Ponto de paragem obrigatório em visitas a Aveiro.

Saturday 29 August 2015

For those about to Rock ...

Seja pela mistica, pelo espirito do coleccionismo, pela memorabilia, ou pelo gosto pelo rock n' roll o Hard Rock Café é ponto de paragem obrigatório em visitas ás cidades eleitas para possuir um destes espaços.

menu infantil

vista noturna dos Restauradores a partir do Hard Rock Café Lisboa
Nome: Hard Rock Café Lisboa
Data da Visita: Agosto de 2015
Localização: Av. da Liberdade, Lisboa
Comentário: ninguem entra para tomar uma refeição num Hard Rock Café por acaso. A maioria dos seus visitantes são clientes fiéis à marca e visitar um Hard Rock durante uma estadia numa cidade, chega a ser um ritual. O tema, como quem já visitou sabe é a musica, especialmente o rock, e a memorabilia que decora os espaços são peças da própria história. O de Lisboa é especialmente espetacular ... o espaço em si e o ambiente vibrante desde a abertura até ao fecho, fazem deste um dos meus preferidos. A ementa é a típica de um american dinner desde os hamburgers, costelasbifes e outros dentro dessa linha e com a particularidade de ser praticamente transversal a todos os restaurantes. Nos Hard Rock, 99% das vezes opto pelo hickory-smoked combo de chicken n' ribs que acompanha com batata frita, feijão e salada estilo coleslaw. O prato é simples, mas delicioso ... a carne é suculenta e o molho BBQ tem um estilo unico que nunca encontrei em mais nenhum sítio. Não posso deixar de mencionar o cuidado tido com os menus infantis, onde os pratos têm forma de guitarra. Para beber a escolha foi para os pint  de cerveja (0.5l). Os apreciadores de cerveja encontram disponíveis algumas marcas de cervejas estrangeiras. Existe uma lista de vinhos, com 3 ou 4 opções de tintos e outras tantas de brancos, porém os preços são simplesmente proibitivos ... não há nada abaixo dos 20€ por garrafa. Os tamanhos das doses são americanizadas, ou seja XXL. Depois do combo, não sobrou espaço para a sobremesa, que recomendo desde já. Seguindo o estilo american dinner há tartes e gelados ... também eles XXL.
Uma refeição num HRC não é barata ... ou melhor dizendo, é cara! Cada prato ronda os 15€-20€, um pint custa 5€ e as sobremesas começam nos 5€. É muito facil uma refeição passar os 30€/pax. 
Repeteco? Sem duvida! Quando em lazer numa cidade estrangeira com HRC ... obrigatório. Visitar o HRC de Lisboa ... de longe a longe, para matar saudade.

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